Tive a honra de conhecer a querida Iracema Nassif e dividir muitas alegrias, sorrisos, descobertas, reportagens e “loucuras”. Ela era uma menina-mulher feliz, inteligente, empolgada com a vida, muito afetuosa, comunicativa, humilde e caridosa.
Iracema Nassif era a locutora oficial do Maluco Beleza e foi um ser humano iluminado, que como na fatídica música homônima de Adoniran Barbosa, infelizmene atravessou na contramão tornando-se vítima de um atropelamento.
Minha fé numa força Superior me faz acreditar num Mundo Espiritual, que está além do plano físico, fazendo com que nada se encerre nesta vida. Então, espero encontrá-la novamente em outra jornada para poder ouvir suas gostosas e contagiantes risadas e comportilhar mais maluquices e reportagens.
Como disse Antônio Marsalo, “loucutor” da Rádio Maluco Beleza, “Iracema você não morreu, estará sempre viva dentro de nós” e no fundo no meu coração.
Não sei ao certo a data, mas lembro-me que nos deixou em abril de 2008 com apenas 36 anos, deixando saudade em todos nós. Desejo que sua família seja iluminada e amparada pela força divina e seus amigos do programa de rádio sigam em paz e fortalecidos.
Homenagens à Iracema Nassif
Ouça o programa produzido pelos colegas da rádio “Maluco Beleza” do Serviço de Saúde Cândido Ferreira em homenagem à querida Iracema Nassif. Na ocasião, eu ainda era coordenadora de produção do programa.
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Jornal C@ndura – Edição nº 42 – abril-maio/2008
Jornal C@ndura – Edição nº 43 – junho-julho/2008
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Iracema – Adoniran Barbosa
Iracema, eu nunca mais que te vi
Iracema meu grande amor foi embora
Chorei, eu chorei de dor porque
Iracema, meu grande amor foi você
Iracema, eu sempre dizia
Cuidado ao travessar essas ruas
Eu falava, mas você não me escutava não
Iracema você travessou contra mão
E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato.
– Iracema, fartavam vinte dias pra o nosso casamento
Que nóis ia se casar
Você atravessou a São João
Veio um carro, te pega e te pincha no chão
Você foi para Assistência, Iracema
O chofer não teve curpa, Iracema
Paciência, Iracema, paciência
E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato